UP avalia áreas de enchentes e propõe ações para evitar transbordamento de rios em Rio Negro

Município paranaense procurou a Universidade para propor parceria

17/09/2024

No dia 23 de agosto, estudantes e professores da Universidade Positivo (UP) estiveram na cidade de Rio Negro, no Paraná, para realizar as primeiras etapas de uma pesquisa de campo nas áreas afetadas por enchentes e inundações.

O projeto envolve o curso de Arquitetura e Urbanismo e os Programas de Pós-Graduação da nossa Instituição. A ideia é mapear a situação estrutural e ambiental dos espaços urbanos e, posteriormente, desenvolver propostas de soluções para os desafios enfrentados pela população local nos períodos de cheias.    

Dois ônibus percorreram os 114 quilômetros de Curitiba a Rio Negro, cidade na divisa do Paraná com Santa Catarina, levando cerca 50 integrantes da comitiva. A primeira parada foi a Prefeitura, onde puderam conhecer a estrutura do município e entender os problemas nas enchentes dos últimos anos, além das medidas que os órgãos públicos já haviam executado.  

Foi o prefeito James Valerio que procurou a UP em busca de colaboração. Para ele, o principal objetivo dessa aproximação é diminuir as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que residem próximo aos rios e que já tiveram suas casas invadidas pelas águas.    

Duas enchentes, em um período de menos de duas semanas, afetaram a região em outubro de 2023. Em ambas, o Rio Negro ultrapassou 10 metros – em níveis normais ele não chega a alcançar 2 metros. Segundo a Defesa Civil, mais de 130 famílias foram atingidas. Em diversas casas, a água chegou até o teto.   

Rivail Vanin de Andrade, professor de Arquitetura e Urbanismo da UP, foi o responsável pelo planejamento e pela organização da visita ao município. “A Universidade Positivo preza por colocar a teoria na prática. É uma grande oportunidade para que estudantes desenvolvam o conhecimento deles. A intenção é que, junto com o poder público de Rio Negro, possamos identificar problemas e perceber quais tipos de pesquisas podemos fazer para atender as demandas da prefeitura”, comentou Rivail.   

Para os estudantes, a ação tem grande valor no aprendizado. “A importância dessa atividade de campo é a coleta de informações, o reconhecimento da área e entender dos secretários e do prefeito as necessidades no controle das cheias e no pós enchente”, ressalta Karine Mafra Sant’anna, do 8° período de Arquitetura.   

Com esse material em mãos, agora alunos e professores devem analisar o impacto das enchentes, caracterizar os problemas e transformar as impressões e o conhecimento adquiridos em propostas concretas.

A intenção é sugerir soluções inovadoras para o município e causar impacto positivo na vida das centenas de pessoas atingidas.